terça-feira, 3 de novembro de 2009



Ex-mulher de Fernando Collor diz que é arquivo vivo e tem medo de morrer

Rosane diz: “Acredito que Deus me ama e não vai permitir que nada de mal me aconteça”Em entrevista exclusiva ao jornal Extra , quase 20 anos após a primeira eleição presidencial pelo voto direto após a ditadura militar, Rosane Malta revela que tem medo de morrer.

Separada do ex-presidente Fernando Collor de Mello desde 2005, ela afirma que se sente ameaçada por se considerar um arquivo vivo. Em setembro de 2006, por exemplo, quando Collor ainda ensaiava em Alagoas o seu retorno à cena política, o telefone tocou na mansão do bairro Murilópolis, em Maceió. Do outro lado da linha, uma voz ameaçava de morte a ex-primeira-dama do país

“Eu ia para o lançamento do CD evangélico de Cecília de Arapiraca. A pessoa dizia que se fosse ao evento, eu não voltaria “, relembra hoje, aos 45 anos.

Mas Rosane não se intimidou. O recado, dado sabe-se lá por quem, foi enviado durante a campanha de 28 dias do ex-marido ao Senado. Na época, ela tinha confirmado aos jornais declarações da ex-mãe de santo Cecília de Arapiraca de que o ex-presidente participava de rituais macabros

“Se disser que não tenho medo de morrer, estaria mentindo. Acredito que Deus me ama e não vai permitir que nada de mal me aconteça, mas que sou um arquivo vivo, eu sou. Eu já disse na Justiça que qualquer coisa que acontecer com a minha vida, a responsabilidade é dele”, acrescenta, se referindo ao ex-presidente da República, com quem foi casada por quase 22 anos.

Rosane Malta briga na Justiça para ter direito à metade do patrimônio do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Ela revela que recebe uma pensão de R$ 13 mil, ou seja um terço do que recebia na época da Presidência, quando o empresário Paulo César Farias disse que “madame estava gastando demais”.

Collor ainda paga o salário de quatro funcionários que trabalham na mansão no bairro Murilópolis, em Maceió, onde Rosane mora. A casa de quatro quartos – com piscina, quadra de tênis e quadra de futebol – foi comprada quando Collor deixou o governo de Alagoas para concorrer à Presidência da República, em 1989.

Fonte: Jornale

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